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Novembro Azul: mês mundial de combate ao câncer de próstata

 

Publicado em: 15/09/2022 09:34

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Novembro Azul: mês mundial de combate ao câncer de próstata

 

Troque o preconceito pela VIDA

O câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens. Só fica atrás do câncer de pele. E o exame preventivo é fundamental para o diagnóstico precoce, que aumenta as chances de cura do paciente. Mas, por preconceito, muitos homens ainda deixam de fazer o exame de toque retal e se expõem aos riscos da doença.

Mesmo com tantas campanhas de prevenção, o mito de que o exame afeta a masculinidade ainda permeia a mente do público masculino. Mas superar o preconceito e fazer o exame passa a ter muito mais valor quando o que está em jogo é a saúde e a qualidade de vida.

Ações como o Novembro Azul são fundamentais para derrubar tabus e preconceitos que ainda impedem os homens de cuidar da saúde. O câncer, hoje, não é mais uma sentença de morte. A doença pode ser tratada e curada graças ao diagnóstico precoce e, claro, aos recursos científicos disponíveis.

E você, ainda vai se esconder atrás do preconceito? Ou vai dar esse toque de coragem e cuidar da saúde? Entre nessa campanha e seja um agente de transformação, levando informação consciente para a família, os amigos e no ambiente de trabalho.

 

Sintomas:

Na fase inicial, o câncer de próstata não apresenta sintomas e quando alguns sinais começam a aparecer, cerca de 95% dos tumores já estão em fase avançada, dificultando a cura. Na fase avançada, os sintomas são:

 

- dor óssea;

- dores ao urinar;

- vontade de urinar com frequência;

- presença de sangue na urina e/ou no sêmen.

 

Fatores de risco:

 

- histórico familiar de câncer de próstata: pai, irmão e tio;

- raça: homens negros sofrem maior incidência deste tipo de câncer;

- obesidade.

 

Prevenção e tratamento:

 

A única forma de garantir a cura do câncer de próstata é o diagnóstico precoce. Mesmo na ausência de sintomas, homens a partir dos 45 anos com fatores de risco, ou 50 anos sem estes fatores, devem ir ao urologista para conversar sobre o exame de toque retal, que permite ao médico avaliar alterações da glândula, como endurecimento e presença de nódulos suspeitos, e sobre o exame de sangue PSA (antígeno prostático específico). Cerca de 20% dos pacientes com câncer de próstata são diagnosticados somente pela alteração no toque retal. Outros exames poderão ser solicitados se houver suspeita de câncer de próstata, como as biópsias, que retiram fragmentos da próstata para análise, guiadas pelo ultrassom transretal.

 

A indicação da melhor forma de tratamento vai depender de vários aspectos, como estado de saúde atual, estadiamento da doença e expectativa de vida. Em casos de tumores de baixa agressividade há a opção da vigilância ativa, na qual periodicamente se faz um monitoramento da evolução da doença intervindo se houver progressão da mesma.